Da mesma forma que acontece em nossos dias, também na antiguidade
diferentes povos encontravam-se em diferentes níveis de desenvolvimento.
Os artefatos e utensílios utilizados não apenas refletiam o nível de
uma determinada civilização; a distancia entre elas somada às
dificuldades de transporte e comunicação muitas vezes determinava que
utensílios seriam utilizados.
Tratando-se do que hoje nós
chamamos de fechadura, o modelo egípcio sobreviveu com pequenas
modificações entre vários povos do Oriente Médio, contudo entre os
gregos contemporâneos ou posteriores não havia a mesma vocação pela
utilização de fechaduras. Os gregos utilizavam cordas e desenvolveram
complicados nós para amarrar as portas ou de alguma forma impedir o
acesso a seus pertences. Era uma espécie de lacre ou selo. Alguns nós
eram tão complicados que apenas quem os fazia conseguiria desata-los.
Muitos povos vivendo às margens ou além dos limites da civilização, as
vezes em civilizações isoladas parecem não ter utilizado fechaduras
trincos ou ferrolhos. Maciças construções antigas que sobreviveram até
os nossos dias ostentam simples vãos sem sinal da existência de portas.
Algumas vezes havia o senso comum de mútua proteção de toda a
comunidade. muitos povos eram nômades e viviam em tendas nada de portas
onde instalar trancas ou fechaduras.
Voltando às
cidades-estados da posteriormente chamada Grécia em comum com os
egípcios eles eventualmente usavam uma barra atrás da porta; fizeram um
furo na porta, passavam por ele uma corda que servia para puxar a barra.
Os gregos inventaram o buraco da fechadura. Os gregos passaram a
utilizar ganchos de metal (bronze e cobre ) com função de chave. Esses
ganchos foram encontrados não apenas na Grécia, tinham diferentes formas
e tamanhos contudo geralmente lembravam um S de curvas suaves sendo um
dos segmentos mais longo que o outro. A parte mais curta servia de cabo
da chave.
Já Homero na Odisseia faz menção da utilização de
chaves. Mesmo no auge da civilização grega as trancas eram menos seguras
que a fechadura egípcia. A favor deles o fato de usarem um pequeno furo
na porta e chaves de metal, mas pelo lado de dentro eram simples barras
operadas por um gancho compatível ou algo semelhante.
Arqueólogo descobriram em diversos lugares além da Grécia ganchos
semelhantes aos utilizados pelos gregos. Eram semelhantes mas não
iguais. Alguns tinha forma de alavanca, outros forma de uma chave de
manivela de carros antigos, outros tinha as mesmas curvas de um ferro de
cortar arroz ( ou trigo ).
Após os gregos os romanos não
inventaram um modelo de fechadura, mas desenvolveram e aprimoraram as
invenções das civilizações que os precederam utilizando trincos de ferro
e sobretudo diminuindo drasticamente o tamanho das chaves. Na época
romana haveria uma enorme diversificação das chaves. Muitas sobreviveram
até os nossos dias e podem claramente ser reconhecidas como tal.
Na era do bronze ou na época dos grandes impérios do mundo antigo a
violência, a cobiça e o crime eram tão presentes como em nossos dias;
trancas de madeira, trincos e ferrolhos não eram suficientes para
garantir segurança às pessoas, palácios, templos e cidades inteiras. A
segurança mecânica oferecida por trancas e ferrolhos era e ainda é
apenas relativa.
Fechaduras guardam em si um certo mistério,
um segredo, um simbolismo. Uma norma está implícita. As fechaduras não
podem ser violadas. O segredo da fechadura pode não ser grande coisa,
geralmente ninguém sabe se ele realmente garante segurança; foi a norma
tácita que emanou da criação de trancas e fechaduras que até nossos dias
dá uma sensação de segurança quando se tem uma porta trancada. "A quem
não tem a chave não é permitido o acesso.
Um punhado de
ferramentas simples que podem ser carregadas no bolso permite a abertura
de 80, talvez 90% das fechaduras utilizadas hoje, sem deixar rastro
importante, sem chamar a atenção e em poucos minutos. Além das trancas e
ferrolhos o elo fraco pode estar em outro ponto como a porta, o muro, o
telhado etc. Portas normalmente utilizadas em construções de alto
padrão não resistem ao ombro de um adulto. Apesar disso e felizmente a
voz da razão diz: "A VOCÊ QUE NÃO TEM A CHAVE, NÃO É PERMITIDO ENTRAR".
Felizmente!!!
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